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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Communication in Business


Communication in business is one of the most powerful success factor. People cannot even think of becoming a leader if they do not really enjoy expressing themselves, are afraid / bored to be repetitive or if they have no courage to express their opinions, especially when it is something which is not good news to the interlocutor. The secret is to be able to sense the best moment and the best words to verbalize statements or information. But, if a mistake is inevitable, it is much better to sin for the excess than otherwise. People keep doing a constant mental symbiosis between their own beliefs, values and interests against what the company is trying to embed as a philosophy. The conflict can be relevant and create great confusion in the workplace. The fastest and effective way of overcoming this hazard is the use of the simple but useful technique of the repetition. No matter how you decide to do this: verbal, signs, messages or through of the most effective way in my opinion -- "the walk to talk" method. One must repeat and repeat again up to the point when the majority of the collaborators have assimilated the full sense of the message. When this is finished then a new phase must start. It is also quite important to make a random check if the story captured is really aligned with what the company wanted to express. Remember that communication is not the output but the assimilated message They can be different some times, especially if this is not done personally by you. I used the method that I called Ping-Pong. After a couple of days in which a message was launched to be cascaded down, I use to go personally to some departments and ask what the workforce had understood in their own words. This technique was very powerful and effective.   

  25/04/2012 00:08 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

E aí, Tio terminei Faculdade e Pós. To pronto!
Você esta pronto para o começo. É isso aí mesmo.... Começo. Isso é, se já não começou. Odeio usar essa expressão mas aí vai... No meu tempo a gente começava cedo, lá pros 15, 16 anos. Trabalhava para sustentar o estudo e a badalação. As coisas eram diferentes. Mais difíceis naquela época. Mesmo os mais privilegiados financeiramente na maioria das vezes não davam mole não.  Botavam os garotos para trabalhar sem perdão. Isso era assim porque tinham passado por essa experiência e tinham isso como convicção. Claro que as coisas mudam e a exigência quanto a formação hoje é muito mais rigorosa. Agora passar a vida como um eterno aprendiz sem transacionar para o mundo produtivo é demais. Alguns de vocês tomam a vida de estudante como uma profissão na qual os pais têm como obrigação o sustento eterno. Agora, se você não é assim, e quer começar a no mundo real do trabalho e do empreendimento, então aí vai:
A fase acadêmica de bom nível é fundamental. Passamos um bom tempo da vida aprendendo e exercitando experiências conhecidas e simulando o inusitado e devo dizer que  isso é essencial na formação. A má notícia é que por melhor que seja a formação, nunca será comparado a sua experiência real de vida profissional nos diversos níveis. Aliás, por falar em níveis, é muito bom atentar para as fases da lapidação do caráter profissional com assimilação do quanto custa ascender cada degrau dessa jornada. Para tanto, será imprescindível uma bela dose de humildade, característica mais comum em   seres mais jovens e livres de certezas e convicções. A minha teoria é de que enquanto você ganha no acadêmico em postergar a fase produtiva (isso é se você usa realmente o tempo livre para o estudo e não para papear na  internet e postar bobagens nas redes sociais), perde no aprendizado da vida real trabalhando e ganhando convívio com o mundo produtivo,  pagando mico e reciclando seus valores essenciais.  Na verdade não existe receita pronta ou caminho único. Até mesmo porque cada indivíduo é único, aliás é exatamente por isso que se chama indivíduo (indivisível).... Entende? Mas seja lá como for cara não esqueça que: 1) O que você sabe ao sair do mundo acadêmico é muito pouco diante do que será necessário para uma carreira de sucesso; 2) Tenha  humildade sem submissão. Sei que que parece paradoxal mas garanto que é possível; 3) Estude, continue estudando e desenvolva-se com todas as experiências possíveis (detalhe, as má sucedidas são as melhores); 4) Esteja sempre atento  para oportunidades de transcender e se superar.
Ah! Não esqueça do bom humor e de ser feliz.

Enviado via iPad

  07/04/2012 22:39 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Ola pessoal,
Estive em Santiago do Chile durante a semana e agora estou curtindo o feriado em Viña del Mar. Não poderia deixar de comentar o que esta acontecendo aqui já tem algum tempo com relação a educação. Aqui como no Brasil existem universidades privadas e do governo. Mesmo as do governo não são 100% grátis. Os estudantes pagam uma taxa mensal. Acontece que o nível de qualidade do ensino aqui no Chile e de longe muito melhor do que no Brasil. Os estudantes estão nas ruas por um ensino totalmente grátis, incluindo as universidades pagas também. Existe uma consciência muito solida e uniforme a respeito desta questão. Não quero entrar no mérito ou fazer julgamentos mas vejo umaJ maturidade extremamente lúcida nestes jovens estudantes.

  10/05/2010 00:02 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Que papo é esse Tio?

É isso aí mesmo, o principal é sacar o quanto cada decisão que você toma ao longo da vida afeta em maior ou menor proporção  o seu próprio futuro. Seria mais fácil regredir no tempo e ir consertando os equívocos que cometemos no passado , mas a coisa não funciona assim. O sucesso está na capacidade de projetar o futuro com base em altas doses de criatividade para farejar o desdobramento do cenário atual. Já que é assim, um exercício de futurologia, vamos então polir a nossa bola de cristal e botá-la em funcionamento.
As conseqüências dos nosso atos hoje, muitas vezes  acontecem  anos depois ao ponto de não se enxergar a ligação entre a decisão de hoje e o resultado no futuro. Para complicar um pouco mais,  as vezes seguimos em uma seqüência frenética de pequenas escolhas  equivocadas que mais tarde torna-se impossível elaborar um diagrama de causa e efeito capaz de traçar claramente as conexões nas duas pontas.
Eu sei o quanto é difícil para você, com pouco tempo de vôo conviver com as turbulências diárias desta jornada. Um piloto de avião experiente  tende a desenvolver uma perícia  impossível de ser encontrada em novatos. Você está começando no processo e já tem que tomar decisões tão importantes.O o que fazer então??? Primeiro você tem que ter a certeza de que você é o piloto da sua própria vida. É preciso comandar o show. Decidir entre ser vento ou pluma. A pluma segue o seu destino  ao sabor da correnteza do ar. O vento comanda o percurso . Estar aberto ao aconselhamento dos mais experientes é fundamental  mas  não esqueça que as conseqüências das decisões ainda serão suas.  Nunca culpe A, B, ou C por uma decisão errada, a palavra final foi sua e será essencial assumir a responsabilidade por isso. Não mergulhe em sentimentos paralisantes de arrependimento. Se caiu, “levanta sacode a poeira e dá a volta por cima”.  Não se acomode na mediocridade. Ok, ok, sei que dá menos trabalho e reduz o stress mas o preço é muito alto.  Não tenha medo de mudar. A única coisa perpétua nessa vida é a mudança. A zona de conforto é sempre muito atraente por ser o caminho mais fácil. Sai dessa!!! Fale Inglês, vamos parar com essa bobagem de se esconder atrais de argumentos de soberania nacional. O Inglês é a língua que o mundo entende, não adianta ser brilhante e ficar calado. Desenvolva-se diariamente através  da EDUCAÇÃO formal ou informal. Ficar parado é inegavelmente uma forma de andar para traz. Faça sua rede de contatos (networking). Permita-se passar por cada etapa de sua formação sem atalhos ou caminhos obscuros. Seja ético, exercite os valores básicos e simples que você aprendeu em casa.
E acima de tudo, divirta-se com tudo isso. Bom humor é fundamental
Sorriso

  07/05/2010 13:32 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

O Retorno

Depois de alguns meses, estou de volta ao meu Blog falando do meu tema preferido: Educação no Brasil. Gente, muita coisa vem acontecendo e temos que admitir que a maioria caminham no lado ensolarado da estrada. A alavanca do crescimento econômico tem funcionado empurrando as diversas camadas da nossa sociedade para a valorização do ganho de capacitações e qualificações profissionais.  A The Ecnomist, revista econômica internacional já citada anteriormente nesse Blog, acaba de fazer em uma de suas edições do mês de Abril outra grande reportagem, que também ilustra a capa, com o título de "The New Masters of Management" (Os novos Mestres do Gerenciamento). A referência é dedicada aos países emergêntes e o Brasil é citado várias vezes de forma apreciativa dentro do contexto. Apesar disso, como não poderia ser diferente, o peso da educação na trajetória do sucesso é indiscutivelmente alto, e é aí que a "porca torce o rabo" no que tanje ao pavilão verde e amarelo.
Aguarde um pouquinho mais que estarei resumindo essa reportagem aqui no meu Blog.
Um abraço

  14/12/2009 18:06 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Resposta ao Comentário de Mario Rogerio

Querido Irmão, Concordo plenamente com as suas colocações. Só gostaria de complementar dizendo que no estágio em que o Brasil se encontra hoje, o importante é a "educação". Manter crianças e jovens nas escolas obtendo qualificações. Existe sim a banalidade do ensino superior mas temos que começar pela quantidade e seguir ajustando a qualidade ao longo do tempo. Veja a India, Eles formam zilhões de engenheiros com uma qualidade de formação muito inferior do que aqueles formados nos Estados Unidos mas com uma dedicação e garra profissional muito maior do que os americanos. Isso pesa no confronto de um pelo outro. Sei que tem uma diversidade de detalhes quando falamos em formação educacional mas estou convencido de que independente de onde seja: Universidade ou Escola Técnica, o importante hoje é gente formada para contribuir de alguma forma com o crescimento esperado do Brasil. Obrigado pelo comentário
laudio.nogues | laudio.nogues@bol.com.br | Blog do Laudio |  13/12/2009 13:24

  13/12/2009 14:28 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Comentário de Mario Rogério Nogues

Caro irmão. Quero começar a discutir o tema da educação através deste canal que você teve a idéia de abrir. A meu ver há uma inversão de valores histórico com relação a formação dos nossos jovens. Todos querem de formar doutores, cursar uma faculdade procurando o status de ter em mãos um diploma que muitas vezes não ajudará muito na sua vida profissional, pois o mercado esta abarrotado de pessoas formadas. Muitas das vezes não trabalharão em suas áreas. Em quanto isso a formação técnica é pouco valorizada. Ela é vista como uma coisa menor e desqualificada pelas famílias, pela sociedade e pelos governos. Historicamente temos exemplos de crescimento baseado na educação por centros de ensinos profissionais, como os casos do Japão e china os quais não deveriam ser copiados e sim deveriam servir de exemplos. A grande questão é: qual o modelo de educação é necessário para o crescimento do país? A educação técnica bem aplicada e idealizada além de fomentar o crescimento tecnológico, re
rogerionogues | rogerionogues@bol.com.br |  13/12/2009 11:04

  13/12/2009 14:27 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Comentário de Fabio Cortes

E o que não dizer sobre os consumidores e "comerciantes" de classe média/ alta?! Sim, porque os de classe baixa que se envolvem co o consumo e tráfico, tem lá os seus motivos financeiros. E os de classe média/ alta, os "abastados" como você citou, que motivos tem para entrarem nessa vida?! Nada mais do que falência da estrutura familiar. Invariavelmente os jovens que entram para a vida do vício e posteriormente do tráfico não têm uma família estruturada com valores decentes e histórico positivo. Normalmente as suas famílias são devastadas por algum tipo de situação cotidiana, mas como esses jovens não foram devidamente preparados para aguentar a frustração, a dor, a fama, o poder etc, acabam se entregando. Sem contar que a conivência das escolas públias e particulares... mas isso pode ser um novo tema para seu blog...
Fábio Côrtes | fabio_cdt@hotmail.com | http://fabiocortesmkt.blogspot.com/ |  26/10/2009 18:20

  12/12/2009 11:16 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Virtual x Real Na Educação

O mundo virtual vem dando uma contribuição fantástica a educação no mundo. O acesso instantâneo a informação é sem dúvida alguma um benefício extraordinário nos nosso dias. Agora, como tudo na vida, traz também um monte de ameaças no seu contexto. Escutei certa vez que "o demônio se esconde nos detalhes". A forma como essa tecnologia é usada e o interesse econômico que impulsiona a sua aplicação oferecem uma lista de oportunidades para deformações. Vejamos algumas: 1. Exclusão provocada pelo poder aquisitivo; 2. Mau uso da ferramenta entre aqueles que têm acesso a tecnologia; 3. Exclusão Ideológica e religiosa. Na própria rede de ensino existe a disparidade entre escolas que priorizam o uso da tecnologia e possuem condições financeiras para bancar o investimento e aquelas que dependem da boa vontade do poder público para investir. Além disso, Não seria só uma iniciativa eleitoreira de encher as salas de aula de computadores mas a implantação de uma política robusta na manutenção definitiva desse conceito, independente de governos, partidos ou pessoas.
Vejam o maravilhoso trabalho que capturei no Youtube a respeito. Vale a pena assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=MtdUoYeIT0U

  30/11/2009 11:09 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

O Brasil Decola - The Economist

A Revista britânica THE ECONOMIST publicou em sua última edição uma matéria de 14 páginas sobre o que está acontecendo no Brasil hoje. Trata-se de uma matéria que embora demonstre um tom muito positivo da atual situação sócio econômica e o futuro do país, traça também, em uma abordagem muito equilibrada, as ameaças e os desafios que temos em nossas mãos.
Houve um descrédito muito grande por parte da comunidade econômica mundial quando em 2003 o renomado banco de investimentos Godman Sachs incluiu o Brasil em seu estudo das potências emergentes que seriam dominantes nos anos a seguir. A criação da sigla BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu pela letra B correspondente ou Brasil. Na época, o B era questionado pela fragilidade diante de crises internacionais e dos 4 era o mais preguiçoso em matéria do crescimento do PIB. Seis anos depois da primeira publicação, a expressão de indiferença cede espaço para uma reação entusiasmada quanto ao futuro do nosso país. Último a entrar na avalanche da crise que ainda assola o mundo, O Brasil, assim como a China, já exibe índices de crescimento (5% a.a) que comprovam o título de um dos primeiros a se recuperar da recessão. Apesar disso, vale marcar que, na verdade, o referido estudo de 2003 acertou em muitas coisas, mas errou feio quando previu que o Brasil entraria pra o grupo das 6 nações mais ricas do mundo em 2025. A verdade é que hoje as suas próprias previsões apontam que isso acontecerá já em 2014, ou seja, muito mais cedo do foi anteriormente previsto.
As vantagens em relação aos outros 3 do BRIC é ressaltada na matéria em questão. Mas nem tudo são flores. Os desafios e obstáculos a serem removidos são enormes. Veja abaixo algumas vantagens e desvantagens apontadas pela revista THE ECONOMIST:

  30/11/2009 11:09 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

O Brasil Decola

Pontos positivos:
·      Não temos conflitos graves (étnicos e religiosos), nem vizinhos hostis. 
·      Exporta mais do que óleo e armas e trata os investidores com respeito
·      Vem lutando para reduzir as desigualdades
·      Parque industrial diversificado
·      Copa do mundo em 2014
·      Olimpíadas em 2016
Pontos Negativos:
·      Gasto público cresce mais do que a economia
·      Investimentos públicos e privados ainda pequenos em relação aos padrões internacionais
·      A Folha de Pagamento do Governo Federal cresceu 13% somente em Setembro 2009
·      Crescimento do déficit da previdência
·      FALTA DE INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO E INFRAESTRUTURA
·      Violência urbana nos grandes centros
·      Valorização excessiva da moeda local comprometendo as exportações e conseqüentemente a industria nacional
·      Leis trabalhistas arcaicas
Apesar disso, o Brasil está no curso certo. A sua decolagem é a mais admirada. As transformações ocorreram em um ambiente democrático com a essencial construção do consenso.
Em minha opinião, a EDUCAÇÃO  é hoje o maior gargalo para alavancar a prosperidade anunciada. Encontramos exemplos disso em vários segmentos da economia. A indústria naval, em franco crescimento hoje, pena para completar seus quadros com pessoas qualificadas e as escolas técnicas existentes não dão conta da demanda instalada.
Fonte de Consulta: Revista THE ECONOMIST.

  28/11/2009 14:49 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Contribuição de Silvia Pires

Olá amigo,
 
Como vai?
 
Gostei muito de seu blog e o tema foi de excelente escolha.
Tentei deixar um comentário mas não consegui me cadastrar no Uol. Então, segue minha pequena participação:
Concordo plenamente que nosso país carece de incentivo do governo na educação e cultura. Contudo, e digo isso por ter uma filha ingressando no ensino médio, o incentivo não deve vir apenas do governo, mas da família, ou pais, ou aquele que se responsabiliza pela educação do jovem. Não podemos esquecer que a educação começa dentro de casa. Somos responsáveis pelo “desejo” da criança em aprender, conhecer, expandir os horizontes e a exigir mais daqueles que lhe ensinam nas escolas através da participação e  interesse dentro da sala de aula. É muito fácil “ despejar” o filho no colégio e deixar toda a responsabilidade a cargo de seus professores para no fim do dia cobrar seus avanços.
É essencial nossa participação e incentivo, independente de nosso grau de instrução, pois, somos nós que damos o pontapé inicial. Cabe a cada um de nós “ensinarmos” aos nossos filhos o valor da educação e da cultura para a garantia de um futuro melhor.
Abraços saudosos.

Silvia

  23/11/2009 10:16 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Uma Brilhante contribuição

Olá Laudio, saudoso Oi p/ você!
Obrigada pela oportunidade. Poder comnpartilhar idéias contigos é realmente muito bom, mesmo porque, em tempo não muito remotos, trocavamos idéias em sons e notas.

Bueno,
Como não me inscrevi no UOL, decidi comentar brevemente por aqui ( por acreditar ser mais pessoal, mesmo que seja desta primeira vez ,mas sinta-se  a vontade de expor o que vou escrever a qualquer um em qualquer canto)

De uma lida rápida no teu blog, gostaria de "linkar" algumas idéias que a mim me parecem tanto quanto maquiadas sobre a educação.

De fato o mapa e as estatísticas que hoje são divulgadas sobre a educação em nossa terra dourada
nos remetem a uma situação de melhora em alavanca ( bem como sugere teu texto), mas de perto, e de dentro - assim como muitos antropólogos nos sugerem analisar - há uma mudança que é concreta, e outra ,um tanto quanto simbólica.

Os nossos últimos governantes tiveram uma amarga ídeia de implantar no ensino público a não reprovação. Se pesquisares, verás que em alguns anos do chamado ensino fundamental, o rito de passagem de provas bimestrais e semestrais foram simplesmente dissolvidos para provas que se tornaram bienais ou ainda trienais. Esse fator, concretamente provado ,permitiu que nossas crianças chegassem até mesmo na oitava série sabendo ler e escrever de modo primicial.

Ainda que impedidos por provas não muito funcionais em uma fase final, os alunos com essas e outras dificuldades tem livre acesso ao apelo comercial dos supletivos. Três anos em três meses, e então, aptos para o ensino superior...

Seria magnífico comemorar uma diminuiçãotão significativa em relação aos índices de analfabetismo no Brasil. Mas números, são somente números.

 Pontos que támbem me parecem bem indigestos, são as dezenas de campanhas esquematizadas a fim de  promover possibilidades de um ensino superior para classes subjulgadas inferiores. Vou me abster de questões sociais e econômicas, mesmo por que o enfoque político desta crítica se dá por motivos que partem, ou deveriam partir de nossas autoridades competentes.

Ainda que tenhamos um salto percentual gigantesco de brasileiros com ensino superior dos últimos 7 anos pra cá, é preciso que haja zelo para que esse salto não seja um salto mortal.

De faculdades com visões sistemicas voltadas para o comércio, e uma enxurrada de diplomas a preço de banana ( comprado pelo governo e/ou particulares), a questão deixa de ser a possibilidade de ter brasileiros com níveis considerados elevados de ensino. Mérito aos Poderes e Ministérios !

Diz me agora, o que faremos e principalmente onde empregaremos essa nova demanda de mão de obra?

Em minha opnião, mais que números, deveria haver uma preocupação real com o ensino. Não importa que continuemos taxados como um país de 3º mundo que produz pouco material intelectual.

Ora se o material intelectual formado possuir bases sólidas, aí sim podemos garantir melhores idéias e posicionamentos, nos municiando para ter qualidade e entendendo que quantidade é uma solução a curto prazo e que pode ter um alto preço a ser pago num futuro próximo.

Por enquanto, é com pesar que lhe digo, que estamos bonitos só na foto.

de qualquer forma, me alonguei mais do que previa e disse menos do que queria.
Saudosas noite de Gandaia das ondas...

um abraço elen
Contribuição de Elen Silva

   

 

  25/10/2009 11:29 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Drogas X Educação

Já faz tempo venho pensando nessa relação entre o crime organizado, a educação no Brasil e a contribuição significativa dos estudantes das classes média e alta usuários de drogas. A realidade dos dois Brasis, já abordada nesse Blog, cria uma distância abismal entre esses dois mundos gerando uma cegueira criminosa nessa cadeia que fomenta os índices de analfabetismo e falta de capacitação profissional no país. 
A lógica é simples:
Qualquer comércio só sobrevive quando encontra fregueses interessados no consumo da mercadoria ofertada. Se o potencial do mercado é promissor e lucrativo, necessário se faz a criação de uma estrutura de venda e logística capaz de gerir e executar atividade fim a que se propõe. Um dos fatores indispensáveis é a mão de obra. O ser humano busca as opções de vida que normalmente estão a sua disposição com maior ganho e menor esforço, ainda mais onde não há um forte senso de valores éticos  e condições dignas de sobrevivência. No meio desta equação perversa, estão as crianças moradoras de comunidades carentes que nascem e são criadas onde os quartéis generais do tráfico de drogas tem o domínio. Não posso deixar de mencionar também as maldades que o mundo do outro Brasil (abastado) faz com essas crianças e adolescentes. Preconceito, humilhação e etc... mais isso mereceria um capítulo a parte. Voltando ao ponto principal, já escutei cifras como R$ 400,00 por semana paga a crianças para contribuírem de alguma forma com o sistema do tráfico de drogas. R$ 400,00 vezes 4 = R$ 1.600,00 de mesada pagas a uma criança de 7, 8, 10, 12 anos? Nada mal! Muito difícil resistir quando a outra opção é a fome e a humilhação. Desnecessário dizer qual o futuro dessas crianças, mas vou lembrar de qualquer forma: Uma parte deles morrem antes de chegarem a fase adulta, outra parte de sobreviventes vai se tornar bandido perigoso fiéis aos lideres das gangues e um percentual menor passará a liderar os negócios no futuro.
Ates de me perder no argumento, preciso concluir este raciocínio lembrando que o grande incentivador de todo esse ciclo é O CLIENTE CONSUMIDOR.
FICA MUITO SIMPLES ENTÃO CONCLUIR QUE, DENTRO DO CONTEXTO EDUCACIONAL, O JOVEM CONSUMIDOR DE DROGAS DO BRASIL ABASTADO EMPURRA IMPIEDOSAMENTE O JOVEM DO BRASIL CARÊNTE PARA O ANALFABETISMO, FALTA DE QUALIFICAÇÃO, BANDIDAGEM E MORTE!!!! 
Curioso é que ele (Brasil Abastado) não enxerga que ele mesmo, ou seus filhos, serão as vítimas potenciais. E pior, não se sentem hipócritas em reclamar da violência e até mesmo participarem de passeatas e protestos como os que acontecem freqüentemente na zona sul do Rio.
A Favelização do Brasil é uma realidade histórica. Em média 50 novas favelas são criadas a cada ano só no Rio de Janeiro, o contingente aumenta na mesma proporção. A geração de futuros possíveis operários do ciclo das drogas caminha em uma velocidade exponencial. É obvio que não são todos que vão para esse caminho, mas o aumento da criminalidade nos grandes centros onde o tráfico de drogas se estabeleceu é uma realidade indiscutível.
Edito abaixo trechos de uma reportagem sobre o confronto da polícia com traficantes no Complexo do Alemão:
Nelson (MORADOR) também reclama da falta de investimentos na comunidade e diz que, com os confrontos, seu filho não teve aulas, e a escola foi fechada. "O governo tem que mostrar serviço investindo aqui. Trabalhar pelos pobres. Seria bem melhor. Porque se eles não investem, vem o tráfico e faz o papel da polícia”
Saindo da favela, crianças começam a cantar o hino ao traficante apontado como líder do morro, chamando-o de "imperador".
Rosanne D'Agostino
Enviada Especial do UOL Notícias 25/10/2009
No Rio de Janeiro
Alguns dados coletado na matéria de capa da veja dessa semana: QUEM CHEIRA MATA.
Veja 28/10/2009
Nº de Favelas = 1020
Favelas do Tráfego = 470 (46%)
Venda de cocaína/ano = 20 Toneladas
Venda anual = R$ 300 milhões
Taxa de resolução de crimes em SP = 60%
Taxa de resolução de crimes no RJ = 4%

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  08/10/2009 15:38 - publicado por laudio.nogues  Alterar ]   [ Excluir ]  

Mapa do Analfabetismo no Mundo

O Brasil está na faixa dos 10 - 20% de analfabetos. Isso se considerarmos aqueles que sabem ler e escrever. Se avaliarmos a capacidade de interpretar leituras mais complexas e a exclusão digital, com certeza teremos índices muito maiores. Vejam o Mapa abaixo. Ainda estamos no terceiro nível.
  

Um comentário:

  1. Em primeiro lugar querido primo adorei a aposentadoria produtiva.
    Agora falando da educação no Brasil vou começar do ponto daqueles nossos irmãozinhos excluídos partindo do povo do nordeste que praticamente não tem o mínimo de acesso que temos aqui.Outra situação é o ensino público que cada vez mais deixa a desejar em matéria de qualidade e para finalizar as faculdades poderiam dar prioridade aqueles de baixa renda. Já vi muito filho de classe média alta cursando faculdade para agradar os país em troca de carro zero. Não estou generalizando, mas já vi alunos optando pela área de saúde sem a menor vocação. Parabéns belo blog e sempre que eu puder vou colocar a boca no trombone.

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