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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Na idade deles EU ...

Pense em um jovem na faixa de 18 a 30 anos, identifique seus hábitos, sua maneira de pensar e principalmente em como ele conduz a sua vida profissional. Agora pegue a frase a seguir e complemente os 3 pontinhos com 3 coisas que você já provavelmente proferiu enquanto se comparava com ele. "NA IDADE DELE EU ...". Pois bem, pegue essas 3 coisas e ponha na sua cartilha do que NÃO EXIGIR de seus membros da equipe quando exercendo sua missão de líder.
O maior erro que se pode cometer é de fato querer que as novas gerações de colaboradores (eu disse colaboradores) se enquadrem e tenham os mesmos interesses, estímulos e atitudes que aqueles posicionados estágios acima na pirâmide. Veja abaixo a representação do modelo de gestão hierarquizada, setorizada e autocrática:

Onde a regra implícita era bem definida e praticada com muito vigor formatando assim o molde de conduta que era replicado através dos tempos. A política do...


Conflitos entre gerações sempre foi um difícil desafio em vários aspectos, incluindo o convívio profissional. Acontece que,assim como em diversas frentes da modernidade, essa diferença está cada vez mais abismal. Credite-se isso a dois fenômenos: o  avanço da tecnologia em velocidade exponencial e a transferência do poder que ela (tecnologia) vem promovendo na direção contrária do modelo hierárquico convencional. A intimidação dos mais experientes sobre os novatos baseada na arma do saber vem sorrateira e rapidamente cedendo espaço para a força brejeira do novo e da experimentação (processos ágeis).


Esse movimento vem causando uma fissura progressiva nos pilares da sustentação da lógica de quem manda e de quem obedece. Se antes o conhecimento aliado ao capital (por seus outorgados) eram as credenciais que legitimavam qualquer tipo de gestão, hoje e cada vez mais, a inovação e o poder de produção criativa vêm gradativamente assumindo o papel de distribuidor das cartas. A realidade é que quem vem a frente dessa revolução é exatamente o jovem. Sim exatamente aquele criticado por transgredir as regras vigentes a tantos anos. Mas então, porque que eu? Vivido, experiente, sabido e endinheirado devo ceder a esse bando de fedelhos? A resposta está exatamente na preservação do poder e até mesmo da sobrevivência. É preciso mudar e agir de forma a atrair e reter os melhores novos talentos. Para tanto, repaginar seu estilo de liderança e afofar o terreno para fazer do seu local de trabalho uma área fértil e dar asas a imaginação. Aqui vão algumas dicas:



  • Crie a inspiração através de objetivos claros desafiadores
  • Faça constante alinhamento estratégico 
  • Forneça e peça constante feedback // feedforward 
  • Não cobre horas, estabeleça metas
  • Seja flexível com a aparência pessoal
  • Se desapegue da exigência da formação acadêmica clássica
  • Promova participação através da colaboração
  • Preocupe-se com a qualidade de vida de seus colaboradores
  • Remunere através do reconhecimento do mérito. Esqueça tempo e pedigree (Quem Indicou)
  • Celebre conquistas e promova muita integração    

Pois é, não tem mesmo jeito. A mudança tem que partir de você e não ao contrario. Quanto mais cedo se der conta disso, mais rápido começará a praticar seus novos hábitos e competências. Esteja a frente do tsunami da obsolescência. Ele está cada vez mas destruidor e veloz.

Fico a disposição para elaborar mais sobre o assunto e, quem sabe, trabalharmos juntos.


Coaching - Uma outra abordagem para o Sucesso!

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