
Fazendo uso do genial samba que tem como refrão "Deixa a vida me levar, vida leva eu. Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu" de Serginho Meriti e Eri do Cais mas levada ao conhecimento do grande público pelo nosso boêmio contemporâneo e brilhante Zeca Pagodinho, conduzo minha reflexão acreditando que, se tivesse chance, Aristóteles, filósofo grego, no mínimo plantaria uma sementinha de dúvida a respeito dessa questão e perguntaria: - Você não acha muita responsabilidade que tudo seja lançado exclusivamente nas mãos de Deus? Sabemos que uma forcinha dos céus é sempre bem vinda mas o que verdadeiramente fazemos por nossa felicidade é, no fim das contas, o que determina o sucesso da empreitada. Observo que há um sentimento quase que unânime, entre os humanos, almejando a tão sonhada felicidade mas que em muitas ocasiões incorporamos a filosofia disseminada pelo nosso Zeca. Ficamos esperando que o milagre caia do azul em forma de um facho de luz subitamente mudando o estado de coisas em que vivemos. O que era ruim fica bom, o que era feio fica belo, o que era angustia se transforma em uma leve tranquilidade. Na proposta da canção parece que a coisa funciona porque ele (o Zeca) é feliz e por conta disso rende sua justa demonstração de gratidão ao Divino. Acontece que tanto eu como você, e até mesmo o Zeca Pagodinho sabemos que as coisas aqui no mundo real não funcionam assim. E o pior de tudo é que quando a frustração bate, tiramos o nosso da reta e passamos a questionar aquele mesmo Deus, outrora tão generoso, e culpa-lo pela falta de cuidados conosco. Se fracassei foi porque Deus quis assim.Aristóteles diria: mas que bela injustiça hein? E complementaria a sua retórica pergunta com a sua crença de que a felicidade não é um estado estático contemplativo. A felicidade é ação, movimento, execução e a busca pela excelência. É na jornada que encontramos o sentido da vida, no sentimento de utilidade, contribuição e evolução. Somos seres em constante aprendizado. Com isso ganhamos atualização e destreza em rota de movimento contínuo. Interromper esse processo seria então o caminho mais curto para o empobrecimento da alma e portanto a infelicidade.
Se é assim, o que então Aristóteles diria a Zeca Pagodinho? Nunca saberemos ao certo mas acho que seria: - vamos levantar daí meu filho, mexer esse angu pra não embolar. Enquanto isso, sorria e seja bem feliz.
Planos e sonhos não significam nada sem execução.
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