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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

COACHING - A Guerra dos Sexos


Matéria inspirada no artigo escrito por Sydney Finkelstein no BBC Capital Column 

"Existe uma série de CEOs que se viram em maus lençóis por conta do seu egocentrismo, arrogância e excessiva auto-confiança" 

Tive inúmeras oportunidades de encontrar figuras em trajetórias meteóricas dentro de organizações os quais possuíam traços de personalidade bem vívidos e similares. São seres que certamente aprenderam, possivelmente através de observação, a liberar seus mais arraigados instintos de sobrevivência e ambição na mesma proporção em que eram observados e valorizados por isso. Em geral, o código de liderança nas empresas ainda baseia-se na personificação de quem está no comando, ao mesmo tempo que líderes são admitidos ou promovidos para resolverem ou enfrentarem problemas. Esta combinação é a fórmula ideal para valorização dos então chamados "Machos Alfa". Profissionais com alto nível de comando que possuem respostas para todas as dúvidas ao redor. Dotados de elevadíssimo teor de auto-confiança, o que invariavelmente lhes garante uma perceptível dose de arrogância. Diante da série de características do perfil, gostaria de ressaltar aquela que vem encontrar a argumentação do artigo inspirador desta reflexão. A constatação de que são sempre do sexo masculino e que sistematicamente dizem sim a qualquer oportunidade que represente ascensão, mais status, mais dinheiro e mais prestígio. O artigo do Professor Cientista Finkelstein  ressalta a comprovada diferença de comportamento diante da proposta de um novo desafio entre homens e mulheres. Em geral, os homens assumem mais riscos, fazem mais barulho, pedem mais dinheiro e se sentem muito a vontade quando pensam que estão onde estão por merecimento próprio. Algumas vezes pecam por tanta excentricidade e com a mesma rapidez que são um dia considerados os "white nights" ou "reis da cocada preta", são conduzidos a porta número 1 para explicar o caos instaurado nos limites abaixo de sua responsabilidade. Do outro lado as mulheres que, via de regra, possuem conduta mais prudente e cautelosa. Avaliam com mais propriedade os requisitos necessários diante de suas limitações e respondem de certa forma, com mais assertividade a tentadora possibilidade. Há que se ressaltar o lado B deste perfil que quando puxado ao extremo na escala, cruza fronteiras limitadoras do medo e do conservadorismo.
Diante deste antagonismo e dos riscos que a proximidade dos extremos oferece, concluo que há uma vantagem evidente creditada à elas em relação ao jeito mais contemporâneo de liderar. Elas estão mais próximas de uma abordagem Coach onde a audição é um sentido praticado de forma genuína. Onde o coletivo é valorizado e não desperdiçado. Onde ideias são compartilhadas e valorizadas. Onde a comunicação é um bem precioso.
Como arremate final e parafraseando Pepeu Gomes na afirmação de que somo todos masculinos e femininos, deixo aqui o meu conselho aos bem sucedidos líderes Homens com H maiúsculo. LIBEREM SUA FEMINILIDADE!    

Laudio Nogues - Coaching uma outra abordagem para o sucesso!

Link para a matéria no BBC Capital    


Mais sobre esse tema você pode encontrar entrando em contato comigo em



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