Nesses tempos difíceis sorrateiramente começamos a ver os
sinais de empobrecimento do ambiente ao nosso redor. Tomo como símbolo desse
texto o matinho entre os degraus da escada da famosa cafeteria em uma esquina
aqui perto do escritório. Há algum tempo vinha notando o gradual crescimento e expansão
das plantinhas. Bem no início, me chamou a atenção, mas imediatamente pensei em
desleixo ou falta de observação dos responsáveis e que mais dia menos dia iriam
removê-las. Pois bem, como tenho um trânsito frequente nesta esquina, passei
então a observar mais atentamente. Percebi que se tratava de algo mais grave do
que um simples relaxo. Além das plantinhas, continuamente crescendo, comecei a
notar a deterioração por completo do local combinando com a escassez de clientes
em seu interior. Isso se arrastou por algum tempo, mas o inevitável estava prestes
a acontecer. Há cerca de uma semana pude constatar a tendência óbvia: - o
imóvel está com a placa de ALUGA-SE em sua fachada. Não pretendo desenvolver
uma tese sobre pragas urbanas nem tampouco discorrer sobre como manter uma
cafeteria de sucesso em tempos de crise, no entanto, gostaria de fixar o meu
olhar no matinho observado precocemente. A metáfora aqui é que um inofensivo
matinho pode ser o prenúncio de uma catástrofe maior. Claro que essa relação
não é direta, não são todos os estabelecimentos comerciais com matinho na porta
que estão fadados à falência, porém, são nos pequenos sinais, passíveis de serem detectados
com antecedência, que podemos projetar possíveis maiores problemas.
Transferindo essa imagem para a vida profissional das pessoas, vejo que existem hoje muitas oportunidades para o descuido com o crescimento das pequenas pragas. Ainda
mais com os conflitantes vetores de foças da sobrecarga de trabalho acarretada
pelo acúmulo das tarefas transferidas de um colega que acabou de ser demitido e
o imenso assédio das fontes de dispersão resultante da massificação da
tecnologia. Nesses tempos de crise, torna-se muito mais desafiador manter-se
equilibrado e seletivo com relação à o que fazer do nosso precioso tempo.
Costuma-se dizer que tempos difíceis servem para uma seleção natural, separar o
joio do trigo. Não acho que seja 100% assim, mas em alguma escala isso é
verdade. É preciso estar muito mais atento e esperto com os matinhos ao nosso
redor. As palavras de ordem são INOVAR, REINVENTAR, PROMOVER, CERTIFICAR, PERSISTIR e
todas as providências que além de monitorar a continuidade da empregabilidade, conduzem a uma postura de tomar desafios como oportunidades
únicas.
A tempestade certamente passará,
resta saber quem estará mais fortalecido e preparado para aproveitar as benesses
da bonança.
E você? Tem algum matinho aí ao seu redor?
Mais sobre esse tema você pode encontrar entrando em contato comigo em
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